BENZENO
Biomarcadores [3]
Os biomarcadores são alterações celulares, componentes ou processos biológicos, estruturas ou funções provocados por xenobióticos, e que podem ser avaliados em sistemas biológicos ou amostras. Estes são classificados como marcadores de exposição, de susceptibilidade e de efeito.
Os biomarcadores de exposição são substâncias xenobióticas, o(s) próprio(s) metabolito(s) ou o(s) metabolito(s) conjugado(s) com macromoléculas, que permitem a sua avaliação nos fluidos corporais, ou excreções (sangue, urina, ar expirado).
Existem algumas desvantagens destes biomarcadores, por exemplo: a sua determinação é difícil, pois dependendo das características da própria substância e da sua exposição, o xenobiótico e todos os seus metabolitos podem ter sido já excretados. Outra desvantagem é o facto de alguns metabolitos serem comuns a diferentes xenobiótico sendo difícil a sua distinção, por exemplo, o fenol pode resultar da exposição a outros compostos aromáticos.
Os biomarcadores de efeito correspondem a alterações bioquímicas, tais como enzimas e outras proteínas no sangue e na urina, que resultam da exposição a um xenobiótico. Estão incluídos sinais bioquímicos como por exemplo, aparecimento de ductos no DNA, aumento da actividade de enzimas hepáticas, entre outros.
Um biomarcador de susceptibilidade é um indicador de uma sensibilidade particular devido à exposição a uma substância xenobiótica específica. Podem ser marcadores genéticos que incluem alterações na estrutura dos cromossomas, como por ex: polimorfismo na actividade de enzimas, entre outras.